Agradecemos novamente* ao Frei Carlo Maria, do Convento di Santa Marie delle Grazie, em San Giovanni Rotondo, idealizador do projeto Casa di Riposo per frati anziani (Casa de Repouso para frades idosos) por nos presentear com tão belas histórias.
O texto é de Carlos Wolkartt.
* * *
Um
dos fatos pouco conhecido relacionado ao Padre Pio é a sua brutal e
impiedosa aversão às heresias, em particular ao Protestantismo. Sua
repugnância à herança de Lutero era tamanha, que em certa ocasião deixa
escapar, comicamente: “Não sabeis que o protestantismo também [1] possui
um fundador sobrenatural? Sabeis agora, trata-se de um anjo, e seu nome
é Lúcifer”.
É
preciso salientar, ademais, que Padre Pio vivia em um convento, e não
tinha contato pleno com o mundo externo, e sua ira contra o
Protestantismo certamente era movida de alguma forma pela sua
misticidade. Isso fica bem claro quando ele diz: “É a Virgem quem chora
porque não combatemos este inimigo [o protestantismo]”.
O
santo estigmatizado ainda faz duas simples e contundentes analogias –
Padre Pio era excelente em fazer comparações – para advertir contra o
perigo do Protestantismo:
“O
protestantismo é como uma nuvem negra que rapidamente cobre todo o
brilho do sol. Sabeis, pois, que uma nuvem não é mais grandiosa que o
sol, e que ela não o cobre para sempre. A nuvem passa pelo sol, assim
como o protestantismo passará perante a Igreja, sem lhe causar dano
algum, pois o que não provém do céu jamais poderá vencer o próprio céu.”
[2].
“Olhe
para o Protestantismo como um grande hospital, onde os médicos não são
verdadeiros médicos, e os remédios não fazem efeito porque não possuem a
substância correta. Verás, pois, que se um moribundo adentrar nesse
hospital suplicando que lhe cure, sequer ouvirá uma solução para sua
doença, ou será atendido de forma desleixada, e a morte será o seu único
fim. Assim é o protestantismo: há pastores que não são pastores, e há
doutrinas que não salvam, por não serem as doutrinas de Cristo. E seu
único fim [do protestante] é a morte eterna, se a misericórdia divina
não contrapuser a justiça temerosa.”
Por
fim, a forma radical com a qual Padre Pio tratava a heresia protestante
deve ser tomada como um exemplo para nós que somos filhos da Igreja de
Cristo, pois, como o próprio santo disse, “é impossível amar a Igreja e
não lutar para destruir [3] esta heresia”.
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