terça-feira, 14 de maio de 2013

Terço em latim

O Terço em Latim

 
Credo

Credo in Deum, Patrem omnipoténtem, Creatrórem cœli et terrœ. Et in Jesum Christum, Fílium ejus únicum, Dóminum nostrum. Qui concéptus est de Spíritu Sancto, natus ex María Vírgine, passus sub Póntio Piláto, crucifíxus, mortuus, et sepúltus. Descéndit ad ínferos; tértia die resurréxit a mórtuis; ascéndit ad cœlos; sedet as déxteram Dei Pátris omnipoténtis, inde ventúrus est judicaré vivos et mórtuos. Credo in Spíritum Sanctum, sanctam Ecclésiam Cathólicam, Sanctórum communiónem, remissiónem peccatórum, carnis resurrectiónem, vitam œtérnam. Amen.

Pater Noster

Pater noster, qui es in cœlis, sanctificétur nomem tuum. Advéniat regnum tuum. Fiat volúntas tua, sicut in cœlo et in terra. Panem nostrum cotidiánum da nobis hódie. Et dimítte nobis debita nostra, sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris. Et nos indúcas in tentatiónem. Sed libera nos a malo. Amen.

Ave Maria

Ave, María, grátia plena. Dóminus tecum, benedícat tu in muliéribus, et benedícuts fructus ventris tui Jesus. Sancta María, Mater Dei, ora pro nobis peccatóribus, nunc et in hora mortis nostrœ. Amen.

Glória Patri

Glória Patre, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper, et in sáecula sœculórum. Amen.

Ó Jesu mi

Ó Jesu mi, a peccatis nostris absolve nos, ab igne infernorum libera nos, duc mones animas ad cœlum, prœsertin maximam necessitatem habentes.

Jaculatória

Ó María sine labe originale concepta, ora pro nobis.

Salve Regina

Salve Regina, Mater misericórdiœ, dulcédo et spes nostra, salve. Ad te clamámus, exules fílii Evœ. Ad suspirámus gementes et flentes in hac lacrimárum valle. Eia ergo, advocata nostra, illos tuos misericórdes óculos ad nos converte. Et Jesum, benedíctum fructum ventris tui, nobis, post hoc exsílium, osténde. O clemens o pia, o dulcis Virgo María.
Ora pro nobis, sancta Dei Génitrix.
Ut digni efficiámur promissiónibus Christi

Rezemos muito!

“Ó minha Mãe, Terços rezo todos os que Vós queirais”
(Francisco)


O Coração de Maria e o Santo Rosário

Como a devoção e consagração ao Coração de Maria, a oração do Santo Rosário mostra uma importância de primeiríssimo plano nas revelações de Fátima. O Terço é, sem dúvida, a prática mais insistentemente recomendada por Nossa Senhora em todas as aparições:

• 13 de maio: “Rezem o Terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra”.

• 13 de junho: “Quero que... rezeis o Terço todos os dias”.

• 13 de julho: “Quero que continuem a rezar o Terço todos os dias em honra de Nossa Senhora do Rosário para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer”. “Quando rezais o Terço, dizei depois de cada mistério: Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, e socorrei principalmente as que mais precisarem”.

• 19 de agosto: “Quero que... continueis a rezar o Terço todos os dias”.
• 13 de setembro: “Continuem a rezar o terço para alcançarem o fim da guerra”.

• 13 de outubro: “Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias”.
Não se podia dar maior insistência na recomendação desta prática mariana que tantas bênçãos trouxe sempre à Santa Igreja e às famílias católicas, sobretudo a paz, a união e o espírito cristão de piedade, de esforço e de paciência.

Mas Nossa Senhora se dignou sinalar algumas características especiais para a sua oração:

• Finalidade: a paz e a conversão dos pecadores. Assim indicam-no as referidas palavras da Virgem Maria e a oração que pediu para que intercalassem entre os mistérios de cada dezena.

• Modo: que se meditem os mistérios, condição precisa para merecer a grande promessa dos cinco sábados do mês.

• Espírito: em reparação das ofensas que se fazem ao Coração Imaculado de Maria, segundo a mesma promessa sabatina.

Do conjunto da doutrina de Fátima se deduz que o caminho mais curto e mais eficaz para penetrar no amor e na devoção ao Coração da Virgem é a oração do santo Terço com a meditação dos mistérios e com este ânimo reparador marino. Santo Antônio Maria Claret compreendeu as relações que existem entre o Terço e a devoção ao Coração de Maria: “Para chegar ao Coração de Maria, o caminho mais curto e seguro é o santíssimo Terço”.
Um exemplo concreto da eficácia do Terço o temos em Francisco. Quando Lúcia perguntou à Virgem se ele iria ao Céu, a Virgem lhe respondeu: “Francisco também irá para o Céu, mas antes tem que rezar muitos Terços”. Ele, feliz, manifestando como se sentia alegre pela promessa de ir ao Céu, cruzando as mãos sobre o peito dizia: “Ó minha Mãe, Terços rezo todos os que Vós queirais”. E desde então tomou o costume de separar-se de nós como passeando e, se alguma vez o chamava e lhe perguntava o que estava fazendo, levantava o braço e me mostrava o Terço. Se lhe dizia que viesse a brincar, que depois rezaríamos todos juntos, respondia: “Depois rezo também. Não lembras que Nossa Senhora disse que eu tinha que rezar muitos Terços?” O Terço foi para Francisco o meio de ganhar o Céu.

“Eu creio – afirmava Irmã Lúcia – que, depois da oração litúrgica do Santo Sacrifício da Missa, a oração do santo Terço, pela origem e pela sublimidade das orações que o compõem e pelos mistérios da Redenção que recordamos e meditamos em cada dezena, é a oração mais agradável que podemos oferecer a Deus e de maior proveito para as nossas almas. Se não fosse assim, Nossa Senhora não teria recomendado com tanta insistência”.

Imaculado Coração de Maria

Fundamentos da Devoção ao Imaculado Coração de Maria

Através dos séculos, Papas, Santos, e muitos bons e santos Teólogos ensinaram a importância da devoção e das orações dirigidas à Bem-Aventurada Sempre Virgem Maria. Ora é necessário rezar à Bem-Aventurada Sempre Virgem Maria do modo que os Santos nos ensinaram.
Também a Santa Igreja Católica, pilar e alicerce da Verdade, inspirada e orientada pelo Espírito Santo, ensinou de modo consistente através dos séculos esta doutrina e esta prática. A Santíssima Virgem Maria é “Vida, Doçura, e Esperança Nossa”, como tão bem expressa a Salve Regina – a oração milenar da Salve Rainha. Estes títulos e realidades são defendidos contra os ataques dos Protestantes e dos Modernistas por Santo Afonso Maria de Ligório, no seu livro As Glórias de Maria.
O Papa Leão XIII diz-nos que todas as graças nos vêm de Deus, através da Santa Humanidade de Jesus Cristo, e que é pelas Mãos da Bem-Aventurada Sempre Virgem Maria que chegam até nós. É evidente vermos, a partir desta ordem estabelecida por Deus para a nossa Salvação, que Deus vem em primeiro lugar e acima de todas as coisas – depois, a Sua Santa Humanidade em Jesus Cristo – e depois, Santa Maria Mãe de Jesus. E só depois de Maria é que vem a importância da Santa Igreja Católica. É que Maria é a Mãe da Igreja, e o membro da Igreja mais elevado a seguir a Jesus Cristo, que é a Cabeça.
O papel da Bem-Aventurada Sempre Virgem Maria, como Aquela que encaminha as almas para o Céu, ficou a ser mais ampla e mais profundamente compreendido pela Fé Católica (nos últimos 150 anos) a partir da Definição da Sua Imaculada Conceição, em 1854, e do Dogma da Assunção, definido em 1950. Qual a razão para este crescendo do  importante papel da Virgem Santíssima, é o que explica S. Luís Grignion de Montfort, num pequeno ensaio que a seguir transcrevemos.
É certo que o demónio, Seu inimigo de sempre, Lhe armou um contra-ataque: contra Nossa Senhora e contra a devoção a Nossa Senhora. Nós mesmos presenciámos o desenrolar deste combate, especialmente durante os últimos 40 anos, desde o fim do Concílio Vaticano II.
Recresce a batalha pela perdição das almas neste tempo de Apostasia, e o alvo é cada um de nós – nós, os filhos da Nossa Mãe Santíssima, nós que acreditamos em Seu Divino Filho, Jesus Cristo, a Quem prestamos obediência.
Para além do ensinamento dos Santos (como Santo Afonso Maria de Ligório, S. Luís G. de Montfort, S. Bernardo, Santo António Maria Claret, S. Maximiliano Kolbe e tantos outros) e dos Papas (em especial entre 1750 e 1960) sobre a importância, as vantagens e a necessidade da Devoção a Nossa Senhora – a Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, tem vindo a receber uma série imensa de intervenções divinas por meio de aparições de Nossa Senhora. Ela apareceu na Rue du Bac em 1830; em La Salette, em 1846; em Lourdes, em 1858; em Knock, em 1878; e, acima de todas, em Fátima, em 1917.
Aprovadas e certificadas como merecedoras de crença pela Igreja Católica, as aparições de Fátima foram-no também pelo próprio Deus, através do apocalíptico Milagre do Sol, ocorrido a 13 de Outubro de 1917, perante 70 mil testemunhas.
É com a Mensagem de Fátima e por meio da Irmã Lúcia que surge o grande ímpeto do florescimento da devoção ao Imaculado Coração de Maria.
Fonte:Fatima.org

O PODER DO ROSÁRIO

Súplica à Rainha do Santo Rosário

“Ó Rosário bendito de Maria, doce cadeia que nos prende a Deus, vínculo de amor que nos une aos Anjos, torre de salvação contra os assaltos do inferno, porto seguro no naufrágio geral, não te deixaremos nunca mais. Serás o nosso conforto na hora da agonia. Seja para ti o último beijo da vida que se apaga. E a última palavra dos nossos lábios há-de ser o vosso nome suave, ó Rainha do Rosário de Pompeia, ó nossa Mãe querida, ó Refúgio dos pecadores, ó Soberana consoladora dos tristes. Sede bendita em todo o lado, hoje e sempre, na terra e no céu”. Beato Bártolo Maria Longo
Quem foi o Beato Bártolo Maria Longo?
Bártolo Longo nasceu em 10 de fevereiro de 1841, em Latiano (Itália), e foi batizado três dias depois. Desde muito pequeno, manifestou-se muito inteligente e decidido. Ele mesmo se definiu como “um menino vivaz, impertinente, e quase travesso”.
Ainda muito pequeno, quando ouvia o sino que anunciava o ângelus, interrompia imediatamente qualquer brincadeira,e corria para rezar em companhia de sua mãe.
Aos 18 anos de idade, foi estudar direito em Nápoles. Naquela época, o racionalismo e anticlericalismo faziam devastações no meio da juventude. Professores usavam as catedrais universitárias para difundir filosofias atéias.
Bártolo dedicou-se com ardor aos estudos e à musica, em especial o piano. Elegante por natureza, inteligente e de boas maneiras, vivia cercado de muitos amigos. Não lhe sobrava tempo para a oração… Da sua memória foram se apagando a idéia de Deus da Virgem Maria.
Terminou o curso de direito, em 1864, inteiramente desorientado pelas teorias filosóficas do materialismo e do racionalismo. Entretanto, como é natural, a perda da fé criou em sua alma um vazio que ele procurou preencher recorrendo ao espiritismo. Fez, inclusive, a consagração ao demônio. Chegou ao ponto de proferir palestras contra a Igreja.
Uma questão surpreendente e naturalmente inexplicável é que, apesar disso tudo, mesmo durante esse tempo, ele não deixou de rezar diariamente o rosário e conservou perfeita a virtude da castidade. Para essa incrível preservação foi instrumento de Deus um professor de nome Vicenzo Pepe que, numa hora oportuna, o admoestou severamente por sua péssima conduta. Mais tarde, o Beato Bártolo se referiu a esse professor nos seguintes termos: “Ó amigo de minha alma, que o Senhor pôs a meu lado em todos os momentos críticos e decisivos de minha vida”.
Tocado pela graça, Bártolo Longo, no dia da festa do Sagrado Coração de Jesus do ano de 1865, estando com 24 anos, foi à igreja do Rosário, em Nápoles, e lá foi se confessar com o Pe. Alberto Radante, dominicano.
Esse padre convenceu-se de seu arrependimento sincero, porém o aconselhou durante um mês, e só depois desse tempo é que lhe deu a absolvição e ele pôde receber a sagrada comunhão. Em seus escritos, relata: “Foi como fazer de novo a primeira comunhão, foi como se eu tivesse recebido um segundo batismo”.
A Grande Missão
Bártolo Longo recusou vantajosas propostas de casamento, abandonou a carreira advocatícia e se dedicou ao estudo da religião. Por isso foi objeto de chacotas e deboches de seus antigos amigos.
Conheceu a condessa Mariana de Fusco, proprietária de terras no Vale de Pompéia. Em 1872 tornou-se administrador das propriedades da condessa da Pompéia, e ficou impressionado com a ignorância religiosa dos camponeses da região. Então dedicou-se à tarefa de catequizar particularmente crianças e adolescentes, especialmente através da divulgação do santo rosário. Era a reconquista espiritual do Vale de Pompéia que se iniciava.
Um dia, caminhando sobre às ruínas da antiga Pompéia, teve um profundo êxtase: “enquanto refletia em minha condição, experimentei o profundo sentimento de desespero e quase cometi suicídio. Então ouvi um eco em meu ouvido e a voz de Frei Alberto repetindo as palavras da Santíssima Virgem Maria: ‘Se você procura a salvação, difunda o rosário. Essa é a promessa de Maria’. Essas palavras iluminaram a minha alma, caí de joelhos: se isso é verdade… não deixarei este vale até ter propagado Vosso Rosário”.
Devido à sua pregação, no ano de 1876 foi colocada a pedra fundamental de uma igreja dedicada à Nossa Senhora do Rosário. A nova igreja foi consagrada, em 1891, com o título de Rainha das Vitórias. Uma grande campanha de doações teve inicio e de toda a Itália, e de diversas partes do mundo vinham doações para o santuário de Nossa Senhora do Rosário de Pompéia.
Bártolo Longo, após a conversão, mudou seu nome para Bártolo Maria Longo, casou-se com a condessa de Fusco, que ficara viúva. Além do santuário em construção e outras fundações, Bártolo e sua esposa criaram um instituto das Filhas do Sagrado Rosário de Pompéia e a ordem terceira do Rosário.
Bártolo Longo faleceu em 5 de outubro de 1926, aos 85 anos de idade, e sua obra já tinha atingido proporções grandiosas. O santíssimo tornara-se um centro internacional de propagação do rosário e fora elevado a categoria de Basílica Pontifica.
No ano de 2002, ano do rosário, João Paulo II fez referência ao beato Bártolo Maria Longo como o “Apóstolo do Rosário”.
Louvemos ao Senhor pelas maravilhas operadas na alma de nosso beato Bártolo Longo “o homem da Madona” e “apóstolo do rosário”.