quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A vida nova começa dentro de você



Lúcio Domício
Deus quer falar conosco e orientar nossa vida. Ele caminha e cuida de cada em especial.

Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado” (Romanos 6,6).

O que autor desta Palavra está querendo nos dizer é que há um tempo novo na nossa vida, eprecisamos deixar para trás tudo aquilo que é passado.

Cada um de nós está de passagem nessa terra, pois tudo na vida passa, só o amor de Deus permanece. É assim que nós vivemos, deixando o pecado para trás e vivendo sempre o novo que Jesus tem para nós.

Mesmo estando tristes, angustiados, precisamos nos lembrar sempre de que Deus nos criou para sermos felizes mesmo diante das dificuldades. Já se perguntou se você é feliz? Diante desta pergunta, devemos ser verdadeiros e claros ao respondê-la, pois o Senhor nos fez para sermos felizes.

Muitas vezes, pensamos que a felicidade é o que está fora de nós como as conquistas, o que compramos, mas não é assim, pois a felicidade não se compra. A diferença é que, aquilo que está dentro de nós não passa e não pode ser comprado, mas conquistado. Somos felizes, porque Jesus Cristo já conquistou a vida nova para cada um de nós. Agora, precisamos assumir isso na nossa vida.

Está implícito, no coração do homem, o desejo de felicidade. Há três coisas que nos fazem felizes: ter Deus em nos nossos planos, viver no essencial e estar comprometido com os outros.

Deus nos criou para felicidade.

Para encontrar a felicidade e tocar na verdade que existe dentro de nós temos de estar com Deus. Contudo, precisamo deixá-Lo ocupar o primeiro lugar na nossa vida e, só depois, olharmos para nossos sonhos, desejos e vontades; assim, vamos colocando nossa vida em ordem. Não podemos inverter essa ordem. Ninguém é homem ou mulher-maravilha para conquistar tudo, por isso devemos aprender a lidar com as quedas e frustrações.

Não fomos escolhidos por Cristo para viver uma vida nova ausente d'Ele. Para seguir o Senhor precisamos carregar nossa cruz.
"Deus nos criou para a felicidade", afirma Lúcio.
Ser feliz e ter Jesus no nosso coração, podendo, diante das situações da vida, da dor e do sofrimento, ter a delicadeza de escutar Cristo no coração para saber como agir e qual caminho seguir. Temos de querer o que Ele sonhou para cada um de nós. Se O tivermos em primeiro lugar na nossa vida, seremos felizes mesmo sofrendo. Portanto, devemos gastar tempo com o Senhor, reservar momentos para conversar com Ele, pois a nossa fé precisa ser amadurecida e aprofundada!

Muitas vezes, somos infelizes, porque queremos viver na ambição; acreditamos que, quanto mais temos melhor somos. Mas, na verdade, o material nos consome e ficamos doente. Portanto, temos de deixar passar o que passa para que não nos tornemos escravos das coisas dessa terra. Comecemos a fazer a experiência de nos desfazer das coisas para que possamos sentir paz e alegria.

Que, em nossa casa, possa faltar tudo, menos o olhar, o sorriso e a presença de Jesus!

É preciso ter a consciência de querer somente o que necessitamos e ajudar quem precisa; afinal, é simples viver. Temos de deixar passar o que passa nesta vida e ser humilde.

Para o céu levaremos somente o que cultivarmos dentro de nós. Aquele que quer ser feliz precisa sair de si e ter a coragem de quebrar o egoismo e os desejos. Há muitas pessoas precisando do nosso sorriso e do nosso abraço, e necessário observar mais ao nosso redor.

Dom Bosco, quando se encontrava com alguém, sabia que aquele jovem precisava sentir que Ele estava ali e O amava. Portanto, vamos fazer como o santo e ir ao encontro dos nossos familiares e amigos, mostrar a eles que os amamos e estamos ali sempre que precisarem. Assim, vamos vendo a vida nova brotar aos poucos, afinal é o Espírito Santo de Deus que transforma nosso interior.

O direito de ser frágil



Não é possível falar de crescimento humano se, antes, não falarmos de reconhecimento dos nossos limites. O bom treinador é aquele que vai saber salientar a qualidade do atleta; sobretudo, saber encaminhá-lo para a superação dos limites. O primeiro passo é reconhecer em que precisamos melhorar.

Esse é um grande desafio para todos nós, porque, lamentavelmente, as pessoas não estão preparadas para nos educar para a coragem. Sabe por quê? Porque, muitas vezes, os incentivos que nos são dados estão mais voltados para esquecermos as nossas fragilidades. Quando nós as mostramos, há uma série de repreensões diante de nós.

Você já reparou que nós não deixamos a criança chorar? Já reparou que quando o recém-nascido chora, nós fazemos de tudo para calar a boca dele? Fazemos uma série de "cara feia" para ver se calamos a criança, para tentar espantar a fragilidade dela. 

.: Confira as outras pregações desse Acampamento para Músicos

Nós, humanos, temos uma dificuldade imensa em lidar com a fragilidade do outro – ainda que seja nosso filho. Nós gostamos de ver todo mundo feliz. Não estamos preparados para encarar a fragilidade. Parece que a nossa educação está sempre voltada para nos revestir de uma coragem que nos faz esquecer o limite.

Ter coragem é descobrir onde está a nossa fragilidade e ali trabalhar com um empenho um pouco maior. É não desconsiderar o que temos de bom, mas é também colocar atenção naquilo que ainda temos que melhorar. Estamos em processo de feitura. Não estou pronto, eu não sou perfeito, mas estou por ser feito aos poucos. No processo de ser feito aos poucos, eu vou descobrindo onde é que dói este espinho; e ele muda de lugar. Quanto mais uma pessoa está aperfeiçoada no processo de ser gente, maior é a facilidade de conhecer limites. 

Para você retirar um espinho, às vezes, é preciso deixar inflamar. É como se o seu corpo dissesse: “Isso não me pertence”. De qualquer jeito, nós temos de tirar aquilo que não nos pertence. Há algumas inflamações do espírito, da personalidade, e há pessoas que são tão aborrecidas que nós não podemos nem encostar. São aquelas inflamações que se alastram.

Conversão é isso. É você educar o seu filho para ele poder lhe contar onde estão os espinhos. O espinho não é o defeito, mas é a seta que nos mostra onde temos de trabalhar para ser melhor.

OUÇA esta homilia na íntegra

Deus nos faz vencedores

Naquele tempo, apresentaram a Jesus um homem mudo, que estava possuído pelo demônio. Quando o demônio foi expulso, o mudo começou a falar. As multidões ficaram admiradas e diziam: "Nunca se viu coisa igual em Israel". Os fariseus, porém, diziam: "É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios".
Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, e curando todo o tipo de doença e enfermidade. Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi pois ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!"
 (Mateus 9,32-38).

Messe é a colheita de uma planta que está pronta para ser colhida, mas se não for colhida no momento, perde-se toda. É disso que Jesus está falando neste Evangelho. 

Ele fez uma viagem às cidades ao redor de Cafarnaum, indo em busca de almas, dos seus irmãos, filhos de Deus. Quando voltou à cidade, Jesus, vendo as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam "cansadas e abatidas como ovelhas que não têm pastor". 

"Tome posse da sua intrepidez, da sua ousadia e evangelize", exorta monsenhor Jonas


Jesus disse a seus discípulos: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos" (Mt 9,37). Ao dizer isso, Jesus havia percebido que sozinho não atenderia a todas aquelas pessoas e, provocando os apóstolos, disse a eles que amassem os irmãos como Ele os amava e acrescentou: "Pedi pois ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!" (Mt 9,38). 

Meus irmãos, essa situação é a mesma que estamos vivendo hoje. Muitas vezes, as pessoas que não querem saber de Deus são nossos filhos, pais, irmãos. Parece que caímos num desânimo. Não pare naqueles que não querem saber d'Ele, pois muitos vão lhe pedir que lhes tragam a Palavra do Evangelho como salvação. O Senhor está nos pedindo e, mais do que nunca, a Igreja está nos mandando ser sempre discípulos e missionários. Não tenha receio, não tenha medo.

O que precede a isso que Jesus nos diz é o fato de que apresentaram a Ele um homem mudo que estava possuído pelo demônio. Quando este foi expulso, o mudo começou a falar. Meus irmãos, isso quer dizer que quando a tentação vem sobre nós, ficamos mudos, amarrados, ao invés de irmos evangelizar. Quem recebe o dom de ser pregador, deve pregar, mas a evangelização que se faz pessoa a pessoa, "levando um papo" com o outro, funciona muito. Qualquer pessoa pode fazer isso: uma dona de casa, um colega de trabalho. 

O livro do Gênesis fala da luta de Jacó com Deus (cf. Gn 32,22-32). Jacó estava voltando para sua terra para encontrar-se com seu irmão Esaú, mas estava com medo da reação dele. Quando Jacó se viu sozinho, um homem apareceu para lutar com ele; era uma luta interior. Deus quis provar que ele era um lutador como foi desde pequeno, então lhe disse: "De modo algum te chamarás Jacó, mas Israel; porque lutaste com Deus e com os homens, e venceste". 

Você é um lutador, um vencedor e não pode se considerar um derrotado.Muitas vezes, somos pegos pelo medo, pelo complexo de inferioridade e a tentação, mas o Senhor está nos provando que somos lutadores e vencedores. Você pode vencer todos os seus complexos, todos os seus medos e tomar posse da sua intrepidez, da sua ousadia e evangelizar.

Cada um tem um mandato do Senhor. Se você foi posto por Deus para estar à frente de uma pastoral, assuma-a e não suma. Se Deus fez de você um evangelizador, o próprio Jesus mostrou que em casa vai ser difícil evangelizar, por isso, tenha coragem e comece a levar o Evangelho aos outros. Conte o que Jesus fez por você, isso será o mais importante para convencer as pessoas de que elas estão como ovelhas sem pastor. 

Ore comigo: "Deus me fez um lutador, um vencedor. Eu vou, Senhor, sem medo, sem me deixar vencer, levar o Seu Evangelho, porque a messe é grande. Põe em mim a sua compaixão pelos irmãos necessitados. Sou um lutador e serei cada vez mais um vencedor. Amém".

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Dom Bosco, apóstolo da juventude


Hoje, 31, a Igreja celebra com grande alegria a festa de São João Bosco, um servo de Deus que dedicou sua vida a ensinar os jovens sobre a importância de evangelizar.
Dom Bosco foi um dos grandes santos que manifestava uma imensa bondade. Por meio dos sonhos Deus o conduzia e indicava a sua missão de evangelização. Segundo professor Felipe Aquino, muitos dos sonhos proféticos de São João Bosco foram transformados em livros.
“O primeiro grande sonho que Dom Bosco teve foi aos 9 anos. Deus revelou que ele precisava educar a juventude e transformar, pela instrução religiosa, cívica, intelectual e moral, os desobedientes em bons; além de aperfeiçoar aqueles que já eram bons”, disse o professor.
:: Confira as palavras de professor Felipe Aquino sobre Dom Bosco.
Esse santo aceitou sua missão e a seguiu, dedicando sua vida a salvar a juventude, pois sempre fez tudo para impedir que um jovem abandonado precisasse roubar para se alimentar. Assim, em 1854, foi criada a Congregação Salesiana; mais tarde, em 1872, criou-se o Instituto das Filhas da Maria Auxiliadora (ordem feminina da congregação) onde todos os sacerdotes, irmãs e leigos se dedicam a educação e a catequese da juventude.
“Dom Bosco fundou a Comunidade Salesiana para trabalhar com os jovens e lutou sempre pela salvação dos seus meninos”, destacou Aquino.
É a exemplo desse grande santo da Igreja que o fundador da Comunidade Canção Nova, monsenhor Jonas Abib, sacerdote salesiano, leva para sua comunidade uma frase que Dom Bosco assumia para sua vida: ‘Dai-me almas e ficai com o resto’.
“Eu tive a alegria de fazer todo o meu curso ginasial no Colégio São Joaquim, em Lorena (SP), onde pude conhecer o monsenhor Jonas, em 1970, porque ele é sacerdote salesiano de Bom Bosco. E foi ali, há 43 anos, que nos conhecemos e começamos a nossa caminhada juntos e, graças a Deus, ainda continuamos juntos. Foram esses grandes santos salesianos que levaram para o mundo inteiro o trabalho maravilhoso de Dom Bosco”, recordou professor Felipe.
Professor Aquino ressalta ainda que, durante o processo de canonização de São João Bosco, o responsável por fazer as perguntas e checar se aquele que é candidato a santo é, de fato, digno de receber o título, questionava qual era o momento que ele se dedicava a oração. Assim, o postulador da causa de Dom Bosco foi firme na resposta: ‘Vamos inverter a perguntar: “Quando era que ele não rezava?”.
“Todo o tempo Dom Bosco estava em oração, mesmo subindo ou descendo uma escada, ele estava rezando o terço, o Pai-Nosso, o Credo ou a ladainha de Nossa Senhora. Era um homem de profunda oração”, enfatizou Aquino.
Dom Bosco foi canonizado, em 1934, pelo Papa Pio XI e foi aclamado como ‘Pai e Mestre da Juventude’ pelo beato João Paulo II.
O grande ensinamento que esse santo deixou para a Igreja é a sua forma de educar e catequizar os jovens baseado em três palavras: razão, religião e bondade.
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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Tudo é a forma que você olha


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Esta vida é bonita, é boa, tem alegria
Nós falamos, várias vezes, sobre o olhar de Deus, pois Ele tem o olhar que nos cura. Muitas vezes, olhamos para a Hóstia Consagrada, mas é importante nos darmos conta de que a cura vem do olhar que o Senhor tem para nós.

Existe o olhar de Deus sobre nós, mas se somos curados por meio de dele, essa cura proporciona a nós um olhar curado, uma forma nova de ver o mundo.

Ninguém traz uma lâmpada para colocá-la num lugar escondido ou debaixo de uma vasilha; coloca-a no suporte, a fim de que os que entram vejam a claridade. A lâmpada que ilumina o corpo são os olhos (cf. Lc 11,33-34a). São Lucas era médico, mas também pintor. Fez diversos ícones da Virgem Maria como nos ensina a Sagrada Tradição. Todos sabemos que os olhos não têm luz própria, mas aqui Ele não fala sobre a biologia do nosso corpo, mas revela o segredo da alma. Existe uma forma de enxergar o mundo que nos ilumina e outra que nos leva às trevas. Jesus nos fala da visão espiritual.

"Se teu olho for simples, ficarás todo cheio de luz; mas se teu olho for ruim, ficarás todo em trevas! Examina, pois, se a luz em ti não são trevas! Se então teu corpo estiver todo cheio de luz, sem traço algum de escuridão, ficarás totalmente iluminado, como acontece quando a lâmpada te ilumina com seu clarão" (Lc 11,34b-36). Ele fala de uma iluminação interior. O olho seria a janela da alma, essa abertura pela qual a luz entra no nosso interior, na nossa alma. Nós precisamos ter um olhar diferente sobre o mundo, isso faz a diferença.

A maturidade humana se mede diante da capacidade que a pessoa tem de experimentar o sofrimento e transformá-lo numa coisa positiva. Existem dois tipos de adulto, aquele que sofre e se torna destruidor, transformando em coisas que fazem mal a ele (depressão), e aquele que sofre e é capaz de transformar aquilo em cruz que o leva à ressurreição. Ou você abraça sua cruz e corre para ressurreição ou você foge dela e morre esmagado por ela.

Simples é ser sem dobras. Uma coisa complicada é algo que foi dobrado, que não consegue se ver facilmente. Simples é uma coisa aberta. As coisas de Deus são simples, nós é que somos complicados. O Altíssimo quer que tenhamos um olhar humilde sobre as coisas.

O que nos faz ter um olhar complicado, diante das coisas, é ficarmos olhando para nós mesmos. Vamos olhar o mundo com a simplicidade de Deus. Ele nos colocou, neste mundo, para preparar o céu, mas nos esquecemos disso e complicamos tudo, ficamos perdidos em nossa vida. Jesus disse para Marta: “Marta, tu te inquietas e te agitas por muitas coisas, uma só coisa é necessária”, ou seja, prepararmos a nossa vida para Deus.

Eu sou padre para preparar o meu céu e ajudá-los a chegar lá também. Olhe para sua vida de uma maneira muito simples, de quem está preparando o seu céu. Minha vida seria muito complicada se eu, como sacerdote, estivesse preocupado com minha carreira, em ser bispo, ser famoso. Não adiantaria nada conseguir tudo isso e perder o céu.

Da mesma forma, para você que vai se casar: a felicidade existe, mas não será seu (a) esposo (a) quem lha dará. Sua felicidade está em preparar o céu. Jesus nunca prometeu felicidade a ninguém nesta terra, apenas no céu. Quem promete felicidade aqui é o diabo e ele sempre dá o inferno.

Esta vida é bonita, é boa, tem alegria para nos dar, mas a felicidade é sempre marcada por uma tristeza. O prazer é sempre empanado por uma dor. A vida é assim e não há nada de errado com sua vida, Aqui, existem coisas boas e bonitas, mas aqui é só um "tira-gosto", o "banquete" será no céu. Na Terra nunca haverá felicidade completa. Sou profundamente feliz por saber que isso aqui não é tudo. A vida é bonita, mas se ela for tudo, torna-se uma má notícia. O "tira-gosto" é bom, mas ele pesa no estômago. A vida é bela, mas queremos muito mais. 
 
O olhar complicado é da pessoa que não abre o olho para ver o amor de Deus em primeiro lugar. Muitos acham que amam primeiro e, então, se cansam de amar e querem somente ser amados. Isso é complicado. Abra o olho e enxergue que Deus o amou primeiro! Você responde ao amor de Deus amando as outras pessoas. Você já é amado. Se seu olhar for simples, você enxergará que já foi amado. Uma pessoa que não se sente amada é como um homem que possui trilhões em dinheiro no banco e fica na rua mendigando.

Se seu olhar é complicado, a sua vida se tornará trevas e, dessa forma, viverá sem a luz que vem de Deus. Nós, como cristãos, podemos pedir a Deus um novo olhar para enxergarmos as coisas sem que elas nos destruam, sem que elas afetem o amor do Senhor em nossa vida. Jesus também sofreu, chorou, viveu a cruz. Não estou aqui propondo a "mágica da Poliana", uma menina da literatura que descobriu que sofreria menos se visse o lado positivo de todas as coisas; não é isso que estou propondo. O pecado continua sendo terrível, satanás continuará nos tentando para perdemos a vida eterna, mas faz parte do nosso arsenal de guerra ter um olhar simples.

Estou aqui para preparar o meu céu e a única forma de conseguir isso é amando os outros. Dizer que crer no céu atrapalha o amor é não entender nada da eternidade. Nós queremos a Páscoa do céu, mas não existe ressurreição se nós não abraçarmos a cruz. Examine como você está olhando a vida, se está olhando o "tira-gosto" como se fosse um "banquete", querendo dela aquilo que ela não pode lhe dar. Se você mantém o foco no amor de Deus tudo muda.

Eu não sei o que será de mim amanhã, a vida muda tanto! Quando fui ordenado sacerdote, nunca pensei que faria programa na TV, que teria um site na internet. Eu pensava no meu sacerdócio de uma forma totalmente diferente. Pense se eu ficasse apegado aos sonhos de 19 anos atrás? Deus nos dá circunstâncias diferentes.

As pombas são simples, pois elas voam reto e sabem aonde vão chegar. Precisamos ter a simplicidade da pomba, mas a prudência da serpente, pois esta caminha de forma sinuosa e dribla os obstáculos. Tenha jogo de cintura, saiba refazer os seus planos em cima das cinzas. Deus preparou um lugar para nós no céu e lá há felicidade. Enquanto isso, a felicidade daqui é sempre manchada por um pouco de tristeza, por isso precisamos viver a simplicidade da pomba e a prudência da serpente.
Padre Paulo Ricardo

O segredo da espera

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É preciso esperar com confiança
Somos convidados pela Palavra para entender um grande mistério na vida do cristão: não ser atendido em sua oração. Não tem como esperar por aquilo que se enxerga; a nossa esperança é a de quem não vê o que se espera.

A esposa que espera a conversão do marido, reza há tanto tempo, mas não consegue enxergar o que virá. Da mesma forma, há aquela mãe que reza tanto para o filho, mas não consegue enxergar a mudança. Eu quero falar exatamente sobre isso: o tempo da espera.Muitos cristãos abandonam a fé nesso tempo. Com certeza, todos nós já fomos a um consultório médico e ficamos na sala de espera para depois sermos atendidos pelo médico. No entanto, muitos cristãos não sabem passar pela "sala de espera" da vida.

O que você tem esperado hoje? Talvez seja sua conversão, a volta do seu marido ou a libertação do seu vício. É preciso esperar com confiança. A escola de santidade acontece nesse tempo. Quem não sabe esperar não celebra a chegada [da graça alcançada]!

Aprendemos a não esperar na fila, usamos a internet para não perder tempo e não nos exercitamos no esperar. Quantas pessoas passam por problemas de dívidas financeiras, tentam dar um jeitinho, mas essas só crescem? Isso porque muitos não aprenderam a esperar em Deus. Há muitos cristãos que não souberam passar pela "sala da espera" da vida e ficam trocando de Igreja.

Quando não esperamos muito, não damos valor quando o esperado chega. É necessário esperar, mas precisamos aprender a fazer isso; não é fácil ver os anos passando quando não enxergamos a conversão dos nossos ou a pessoa amada chegar.

A espera a que eu estou me referindo, não é uma esperança acomodada, de ficar de braços cruzados, eu falo da espera ativa. E para ela Deus nos dá um instrumento. "Da mesma forma, o Espírito vem em socorro de nossa fraqueza. Pois não sabemos o que pedir nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis"(Rm 8, 26).

O "Instrumento" para essa espera é o Espírito Santo de Deus, que vem sobre a nossa fraqueza de não sabermos esperar, de não sabermos rezar nesse tempo [da espera].
No tempo da espera, quando precisaríamos estar cheios de esperança, o que chega até nós é o desespero. E com isso não conseguimos rezar, quando mais deveríamos rogar ao Pai. Há muita gente que, quando está envolvida pelo desespero, só consegue pedir ao Senhor para morrer, pois vê na morte a solução para os problemas. Infelizmente, nesses momentos de dor, pedimos coisas erradas a Ele, por isso Ele não nos atende. Muitas pessoas ficam com raiva de Deus, porque Ele não as atendeu. Sendo que foram elas que pediram errado. Precisamos aprender a pedir. A Palavra nos ensina como rezar nesse tempo difícil. Muitas pessoas não sabem aguardar com esperança.

Quando pedimos em meio ao desespero, o fazemos a partir da nossa vontade, daquilo que achamos ser melhor e mais rápido. Dessa forma, invertemos a oração do Pai-Nosso; em vez de rezarmos: "Seja feita a Sua [do Senhor] vontade", rezamos: "Seja feita a minha vontade, aqui na terra e no céu também".

O Espírito Santo nos foi dado, porque, na hora do desespero, não sabemos pedir e Ele intercede ao Pai por nós. Muitas vezes, não somos atendidos porque não sabemos orar, e Deus não atende a prece feita a partir da nossa vontade.

O segredo está na comunhão com a vontade de Deus, e a teremos por intermédio do Espírito Santo, que ora ao Pai por nós em gemidos inefáveis. O assunto principal de nossas orações é dizer a Deus qual é a "nossa" vontade. 90% de nossas súplicas é dizer ao Senhor o que nós queremos e 10% é dando "umas dormidinhas". Depois, ficamos com raiva, porque o Senhor não nos atendeu. Um Deus que manda não queremos, mas sim um Pai que obedeça; na hora do desespero, desejamos que Deus seja nosso empregado!

Quem não sabe rezar cria uma no Senhor, como se pudesse fazer um "script" para que Ele fosse fazendo todas as suas vontades. Muitos são marcados com a decepção, porque criaram expectativas e estas não foram atendidas; depois dizem que Deus não faz nada na vida deles, somente na vida dos outros. Acham que o Senhor tem de fazer as vontades deles.

Não sabem passar pela "sala da espera". O cristão que não sabe rezar e reza sobre suas expectativas acha que Deus só pode dizer "sim", age como um pré-adolescente na fé. Esquece-se de que: “E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito, pois é de acordo com Deus que ele intercede em favor dos santos” (Rm 8, 27).

Você já parou para pensar que, talvez, não esteja pedindo o que Deus quer e que tenha de entrar na "sala da espera"? É preciso aguardar com esperança, entendendo que, enquanto estamos nessa "sala", estamos esperando por Aquele que examina os corações. É esperteza do cristão confiar seus pedidos ao Espírito, porque a comunicação entre Ele e Deus é perfeita. O cristão que não aprende a rezar no tempo da espera, fica ranzinza, não consegue acreditar nem nos milagres realizados na vida do outro.

Nós precisamos resgatar a capacidade de esperar, assim com a Virgem Maria, que esperou, aguardou, soube juntar a sua vontade com a vontade do Pai. Não somos chamados a nos juntar ao grupo que corre atrás de Jesus apenas por causa das curas.

Nos planos de Deus existe um tempo de espera para cada um de nós, não há ninguém que não tenha de, um dia, esperar. Isso faz parte da realidade da nossa vida; é melhor entrarmos na escola da espera. Só não podemos dispensar a ajuda do Espírito.

Como você tem rezado? Pedindo algo que é da sua vontade ou o que é da vontade do Pai?

O valor do tempo

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A virtude da ordem é instrumento da ação de Deus
Temos consciência de que a vida é breve, e para isso não é necessário chegar a uma idade em que, como dizia alguém, já só resta reconhecer: “O meu futuro agora está atrás de mim”. A vida vai-se e o tempo que passa é irrecuperável. Quem pode armazenar um sopro de brisa numa tarde abafada de verão? Passou; não volta.

Esta realidade em idade nenhuma é deprimente, sobretudo para quem assume a fé como um valor vital. É, antes, um estímulo: precisamente por ser irrepetível, convida a viver o momento presente em plenitude, porque, bem vistas as coisas, o instante que passa é um pedaço de eternidade que se antecipa para bem ou para mal, conforme exerçamos a liberdade correta ou indevidamente.

Há os que fazem da liberdade um álibi para se ocuparem em tudo, menos naquilo que devem naquele momento. Entretêm-se com pretextos de todo o gênero, esquecidos de que o valor de um homem se mede pelo valor do seu hoje e agora. Uma das mais claras manifestações de imaturidade é trocar aquilo que se deve fazer por aquilo que custa menos ou agrada mais – o adiamento indefinido, com muita mordacidade e pouca justiça na generalização, dizia o escritor Paulo Mendes Campos:
“Há em nosso povo duas constantes que nos induzem a sustentar que o Brasil é o único país brasileiro do mundo. Brasileiro até demais! Colunas da brasilidade, as duas colunas são: a capacidade de dar um jeito e a capacidade de adiar [...]. O brasileiro adia; logo existe.” 

Em contrapartida, o cristão percebe que está em jogo algo muito sério – nada menos que a correspondência à graça, afirmava São Josemaria Escrivá: “Sempre pensei que muitos chamam 'amanhã', 'depois', uma resistência à graça”, porque o tempo da graça é agora. No instante que passa, Deus nos espera com Suas luzes e com Seu auxílio, em reforço da nossa vontade débil.
Houve quem qualificasse de "sacramento" o dever do momento presente. E assim é, de algum modo, o que agora me cabe fazer, se realmente o faço, como que cristaliza, materializa a graça divina. A pontualidade é veículo da ação de Deus, ponto de aplicação da força de Deus.
E por isso é fonte de alegria. Não pode deixar de ser alegre o encontro da vontade atual do homem com a vontade eterna de Deus. É como se, naquele momento, comungássemos o agora, no cumprimento do dever em comunhão espiritual.
Nessa fidelidade, ao dever do momento, não há, pois, motivo para resmungos, caras feias, má-vontade, cansaço ou tédio. E se, por vezes, essa pontualidade custa uma lágrima, a lágrima torna-se sorriso. Aparece o rosto de Deus, infinitamente amável e consolador.
Portanto, uma vida natural e sobrenaturalmente em ordem, discorre e se estrutura segundo o querer de Deus. A virtude da ordem, implantada serena, mas firmemente, dia após dia, com as lutas e os corretivos necessários, representa o heroísmo que se esconde no carisma do homem que vê, na sua ordem, o grande instrumento da ação de Deus.

Como conquistar seu parceiro todos os dias...


Quando estamos na fase de conquistar a pessoa amada, procuramos utilizar-nos de muitos meios para chamar sua atenção; a mulher principalmente, procura utilizar sua melhor roupa, seu melhor perfume, aquele sorriso cativante, conversamos com as amigas perguntando o que poderíamos fazer para conquistar aquele rapaz, e muitas vezes sonhamos com o rapaz que acreditamos ser o nosso príncipe encantado.

A partir do momento que conseguimos fazer do nosso sonho uma realidade, o período de namoro é só sorrisos, abraços, beijos apaixonados, passeios, fotos a dois, etc. Basicamente é a fase de conhecermos um ao outro. E quando esse conhecimento se torna a certeza de que ele realmente é o homem que gostaríamos de ter como marido, passamos pela nova fase de fazer planos, até o casamento.

Quando nos casamos a rotina diária se torna uma inimiga em nossas vidas, e se não for bem nutrida pode trazer monotonia, mas, como conquistar seu marido todos os dia?
  • Faça do sorriso uma recepção diária, quando ele chegar do trabalho, sorria para ele, pergunte como foi o seu dia.
  • Procure fazer dos beijos apaixonados um carro-chefe no seu casamento.
  • Mande mensagens em seu celular como: “eu te amo muito”, “tenha um bom dia”, etc. Deixe seu coração lhe inspirar no momento.
  • Procure fazer refeições juntos, torne isso algo sagrado em sua vida.
  • Você não precisa se maquiar ou usar um bom perfume, etc, somente em dia de festa, tire um dia para fazer isso para ele, mesmo que vocês fiquem em casa assistindo um bom filme.
  • Andar de mãos dadas, abraçar, e manter um contato físico é essencial.
  • O que não poderia faltar na lista para manter a conquista no casamento é fazer o prato que ele mais gosta, mesmo que você não saiba cozinhar, neste momento, vale recorrer às amigas, mãe, etc.
Manter a conquista requer sacrifícios e esforço, não somente da mulher mas também do homem; mas você, mulher, pode mostrar o caminho para ele, afinal quem não gosta de ser paparicado e bem cuidado.

Conquistar requer ação

A palavra "conquistar", na língua portuguesa, é classificada como um verbo, e todo verbo significa ação, fazer alguma coisa ou algo; portanto, é importante agir, interagir e praticar para que isso faça parte de sua vida e principalmente do seu casamento.

“Um relacionamento é semelhante a um jardim: precisa de cuidados diários”. (Renato Cardoso e Cristiane Cardoso – Casamento Blindado).

A conquista nada mais é do que uma demonstração de carinho do quanto o seu parceiro é importante para você e ele sentirá isso, a cada gesto.

“Dias iguais são como um rio correndo pra trás, não deságua em nenhum lugar” (Sandy – Dias Iguais).

Priorizar o casamento e o relacionamento a dois

Conforme os anos de casamento vão aumentando, os filhos e os netos vão chegando, tendemos a não priorizar um ao outro como no início; porém, como parceiros, devemos lembrar que netos e filhos um dia construirão suas famílias e somente terão um ao outro para se apoiar e cuidar.

A conquista não vale apenas para os jovens que estão começando sua vida de casados, mas vale a todos desde o momento que estão unidos como casal. As lembranças do início de seu casamento lhe mostrarão como a luta diária, de acordo com os anos, lhe deram muitas felicidades; e cada momento difícil que passaram juntos vale como experiência e aprendizagem de como encarar os desafios da vida.

Portanto, use e abuse de seu poder como mulher, esposa e mãe, pois eles que dão um charme todo especial para fazer de você e de seu marido um casal feliz.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

No casamento, ame!


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Casamento sobrevive de doçura, de ternura, de toque
Quando um homem e uma mulher se unem diante de Deus para formar uma família, seu relacionamento se transforma num instrumento de cura um para o outro. Eu tenho muita pena quando o verdadeiro sacramento do matrimônio é abandonado. Quando o marido e a esposa decidem viver um longe do outro por causa das feridas que um causou no outro ao longo de suas vidas. Eu tenho muita pena, porque este relacionamento longe de Deus se transformou numa arma, porque conviveram juntos e sabem dos limites um do outro.

Qual a maneira concreta para o sacramento se tornar instrumento de cura um para o outro? “Faze o que fazes com doçura” (cf. Eclesiástico 3-19).  Se você faz todas as coisas com doçura, ganha o afeto da pessoa que está com você. Quando somos doces, mais do que ser estimado e reconhecido nós ganhamos o afeto da pessoa, porque afeta a pessoa que é querida e é amada. O que é dar afeto? É você afetar a pessoa; e nós afetamos uns aos outros quando, no decorrer do dia, fazemos tudo com doçura.

Eu não estou falando de coisas que fogem do seu dia a dia, mas das coisas que você faz no ordinário da vida. Quando prepara a mesa do café, fazendo do jeito que o seu marido gosta, do jeito que seus filhos gostam de se sentar à mesa, preparando as coisas com carinho, porque você já os conhece, você já sabe o que cada um vai pegar na mesa. Estou falando da maneira que você chega no seu trabalho, da forma que você dirige; eu estou dizendo do momento do almoço ou do jantar, quando vocês se encontram para compartilhar a refeição. Falo de uma palavra que você dirige à sua esposa. Já que você tem de fazer estas coisas, faça com ternura, faça de forma doce; não é fazer mais coisas, é fazer o que você já faz com bondade e ternura. Há pessoas que dizem: “eu já faço tudo o que ele gosta”; mas, às vezes, falta doçura no fazer. Não fez de maneira terna. Não importa só o fato de darmos algo, mas sim a forma como o fazemos.
A Palavra nos diz que, quando agimos assim, ganhamos mais do que uma estima, ganhamos afeto. Estima é levar uma joia ao joalheiro e lhe perguntar: “Quanto o senhor estima o valor desta joia?”, ou seja, é aquilo que tem valor por si só, é aquilo que admiramos. Admirar é reconhecer o valor do outro e, na admiração, pode haver uma certa distância. Nós podemos admirar até um inimigo, reconhecer que ele tem qualidades. Mas afeto é diferente, há admiração. 

Casamento sobrevive de doçura, de ternura, de toque, ou seja, a pessoa foi atingida por outra que está na mesma condição que ela. Às vezes, nós amamos uma pessoa que não nos ama, mas a força do amor é tão grande que, quando passamos a amá-la, ela, que não nos amava antes, passa a nos amar. É tão grande a força do amor que você acaba fazendo a outra pessoa amar você também. É algo simples? Sim é simples. Mas é fácil amar? Fácil não é, mas é o único caminho para a transformação da outra pessoa.

Quando queremos que uma pessoa mude, há três coisas simples e poderosas que podemos fazer:

1º) Usar, no relacionamento, a máxima exigência com você mesmo;
2º) Ter o máximo de compreensão com a outra pessoa;
3º) Ter sempre um sorriso para ela.

No casamento, nós exigimos o máximo de compreensão do outro, mas o que transforma não são as exigências com ele, mas com nós mesmos. Exigência para nós e compreensão para os outros.

Muitas vezes, erramos, porque colocamos o foco no lugar errado. Quando eu cobro do outro o que eu não dou, as coisas não mudam. Como é diferente um casal que troca palavras de carinho, de apoio e elogios! Como é bom encontrar um casal que se promove, que se ama. Como é bom encontrar uma mulher apaixonada pelo marido, que, quando tem algo a dizer dele, é sempre uma coisa boa! 

Como é bom encontrar um marido que ama, tem uma verdadeira devoção à sua mulher! É claro que há brigas para colocar as coisas nos eixos, mas não daquela que destrói. Como é ruim encontrar casais que só tem uma palavra más, críticas mordazes, daquelas que são como uma uma punhalada no coração. Quantos casais destroem os casamentos por causa de críticas! Não só críticas para o cônjunge, mas também para os filhos, quando começam a ser cruéis com os filhos.

A Palavra de Deus se preocupa tanto com isso que São Paulo, em uma de suas cartas, diz que um dia nós vamos prestar contas de cada palavra inconsiderada que dissemos, porque a maioria das feridas existentes dentro de um casamento acontecem por causa das palavras. A flecha atirada e a palavra proferida não tem volta, diz um provérbio. A palavra fere como a flecha. Quantos casamentos se esvaziaram por palavra malditas! Quantos casais entraram nos casamentos felizes e encantados, mas, no momento de um apoiar o outro, começaram as palavras de destruição? Irmãos, nós vamos prestar contas a Deus por causa dessas palavras de destruição.

Se o marido soubesse o quanto as palavras ditas, na hora do nervoso e da raiva, destroem as mulheres, eles não as diriam. A raiva e as brigas passam, mas as palavras ficam lá dentro, cozinhando no coração da pessoa que você ofendeu. Se as mulheres soubessem a força que suas palavras têm, quando são proferidas contra o marido, elas não as diriam. É que homem tem a mania de fazer de conta que não está ouvindo, mas aquilo fica armazenado dentro do coração. No entanto, quando explode, leva junto o casamento.

Há coisas que não são amor. Somos, a todo momento, enganados pelas novelas, pelos filmes com os homens perfeitos com as mulheres perfeitas, com o beijo perfeito. Isso é mentira, isso é ilusão, isso não existe. Você quer saber o que é amor? É quando um homem olha para sua esposa, sabe que ela teve um dia difícil e, por isso, ela está sendo áspera nas palavras. Para não brigar com ela, ele se cala. 

Amor é quando, depois de ter brigado, de ter discutido, ainda preparar uma cama gostosa para os dois dormirem, pois não conseguem dormir sem dizer uma palavra boa um para o outro. Isso é amor!

Na hora de romper o namoro


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Decidir por romper um relacionamento é difícil para ambos
Sabemos que um relacionamento exige esforço, especialmente quando nos deparamos com as diferenças que a outra pessoa traz. Muitas vezes, depois de um período de namoro, podemos chegar à conclusão que o sentimento, os esforços e o desejo de construir uma história em comum não encontraram reciprocidade na convivência com a outra pessoa. Em outros casos, diante dos acontecimentos entre o casal, percebe-se que o relacionamento perdeu o sentido ou a opção de assumir o namoro foi precipitada.
No relacionamento estável, é importante que o casal se sinta seguro. Todavia, haverá situações nas quais aqueles que eram apaixonados terão de enfrentar o momento de dizer ao outro do seu desinteresse em continuar o namoro.

Romper um relacionamento é uma decisão tão difícil para quem assume o rompimento quanto para o outro que precisará digerir a ideia da rejeição.
Nessa hora, a conversa com a(o)  ex-namorada(o) precisará ser pautada no respeito, apresentando os argumentos que justificam a decisão pelo fim do relacionamento.

Respostas evasivas como "a culpa não é sua" ou “não é você; o problema é comigo..." de muito pouco vão aliviar um coração aflito que, até pouco tempo, acreditava numa relação diferente.

Por mais natural que possa ser o uso da internet, nesses casos será um desrespeito para com o outro informar sobre o rompimento do namoro por meio de mensagens, telefonemas ou recadinhos, pois se foi importante a aproximação para pedir a pessoa em namoro, é licito que seja também presente a conversa que estabelecerá o fim do relacionamento.
Nesse momento, por mais seguro que possamos parecer, vamos sentir como se o chão saísse de debaixo dos nossos pés ou, por vezes, nos sentiremos embaraçados. Contudo, diante da realidade do namoro falido, precisamos ser honestos com nós mesmos, entendendo que o rompimento é  inevitável.

Não podemos permitir que nossa vida fique estacionada em um relacionamento no qual a outra pessoa já não manifesta interesse em viver um projeto de vida conosco. Será um erro para aquele que investia no rnamoro continuar a se martirizar pelo ocorrido.
Há quem, em razão dessa situação, tenha se tornado arredio às novas oportunidades de namoro, simplesmente por conta do medo de novamente viver as mesmas e desagradáveis experiência do “fora” que levou ou por ainda viver um sentimento de culpa, esquecendo que o namoro é um período de experiência e conhecimento mútuo.
Pior do que enfrentar as consequências do rompimento será conviver com alguém que não tem coragem de estabelecer o fim do compromisso; embora perceba que o relacionamento não atende mais às suas expectativas. Assim, em vez de resolver o impasse, a pessoa opta por provocar situações desgostosas para que o outro venha a tomar a decisão no seu lugar  ou assuma um compromisso mais sério na irresponsabilidade de sua covardia.
Acredito que será um problema para a convivência futura se eles se casarem apenas para justificar o tempo de namoro ou por compaixão devido ao esforço que seu (sua) parceiro (a) investiu na relação.

Sacie sua sede em Deus


Quero convidar você a saciar sua sede de um "algo a mais" em Deus. O Salmo 42,2-3 diz: "Como a corça deseja as águas correntes, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo".
Vamos mergulhar no Senhor, dizer que Ele é a Água Viva que sacia a nossa sede, pois não queremos buscar água em fontes contaminadas, poluídas por falsas doutrinas, pelo pecado. Quero dizer o que o salmista disse: "A minha alma tem sede de Deus, o Deus vivo". Mergulho, agora, Senhor, no Seu Espírito Santo, no Seu coração.
Deixe-se envolver pela presença do Espírito Santo, Aquele que sacia sua sede de amor, de ser amado, de ser feliz. Você que se sente infeliz, com problemas e dificuldades, diga ao Senhor: “Levanta-me de todas as aflições, medos, tristezas e dificuldades. Quero, hoje, beber da Água Viva das torrentes que brotam do Teu sagrado coração!”
Peça ao Senhor que sacie sua sede, a sua alma! Não queremos mais beber da água que o mundo oferece, mas da água do Teu Espírito, ser íntimos de Ti, do Teu coração que conhece os anseios de felicidade que existem em nós!

Amém.

Jovens testemunham a alegria de ser voluntário na JMJ



Arquidiocese de Campinas
Para se colocar a serviço da JMJ Rio2013, basta acessar o site oficial do evento e se inscrever
Faltam pouco mais de 180 dias para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que acontece no Rio de Janeiro (RJ), em julho deste ano. É um grande evento que pretende reunir mais de dois milhões de peregrinos de várias partes do mundo para celebrar o dom da juventude.
Realizar um encontro jovem deste porte exige uma estrutura de alto nível, assim como muitas pessoas envolvidas nos trabalhos antes, durante e depois do evento. Parte dessas pessoas são voluntários. São jovens e adultos que sacrificam seu desejo de participar do evento como peregrinos para ofertar seus dons a serviço dos outros, afim de que estes tenham um encontro pessoal com Cristo.

Acesse:
.: Todas as notícias sobre a JMJ Rio2013
O que motiva essas pessoas a doarem suas vidas em prol dos outros? Quais são as alegrias de ser um voluntário na Jornada Mundial da Juventude?
O jovem Cleber Oliveira, da cidade de Bela Cruz, no Ceará, realizou o sonho de participar de uma JMJ. Foi para Madri, na Espanha, em 2011, e também viveu a experiência de se colocar a serviço.
"Ser voluntário na JMJ não tem segredo e não necessita de experiência prévia, basta colocar-se diante do Senhor e doar o seu serviço. É algo gratificante, porque, além de ser fermento na massa, você tem a oportunidade de colaborar diretamente para que esse grande evento se faça real, contribuindo, assim, para que Sua mensagem chegue aos quatro cantos do planeta", afirmou.
Para Priscilla Costa, de Belo Horizonte, Minas Gerais, a experiência com o voluntariado em Madri foi tão especial que, segundo ela, mudou os rumos da sua vida.

“Ver a Igreja reunida com o Sucessor de Pedro e dois milhões de jovens de todo o mundo fez-me sentir parte da família de Jesus. Aprendi que a obra mais bonita que Deus fez foi a Igreja Católica Apostólica Romana e que vale a pena gastar a nossa vida para edificar o Corpo de Cristo, que é a Igreja. Depois da JMJ Madri, decidi dedicar um ano da minha vida para Deus. Cresci muito na busca de conhecer os escritos do Papa e os documentos da Igreja; nisso resultou meu aprofundamento na fé e testemunho de santidade de vida", recordou a jovem.
O missionário da Comunidade Católica Canção Nova Fernando Fantini afirma que sua experiência, na última Jornada Mundial da Juventude, foi marcante e reavivou sua decisão por Cristo.
"Há anos trabalho em coberturas de eventos católicos pela internet, mas da JMJ 2011 foi para trazer respostas fortes de Deus para mim: não há para onde correr, a não ser para Cristo, para a Igreja, para a missão de evangelizar – é isso que dá sentido para nossa vida! Vale a pena gastar-se pela Igreja, que é jovem, como seu pastor. Reavivou em mim a decisão de dizer para Cristo a cada dia: 'Eis-me aqui, Senhor, usa-me, envia-me, faz em mim o que o Senhor quiser'", ressaltou.
Lucas Monteiro, um jovem da cidade de São Luis, no Maranhão, além de ter sido voluntário em Madri também trabalha na JMJ Rio2013. Ele conta que ser voluntário em uma Jornada vai muito além de fazer somente os trabalhos designados.
"Foi uma experiência maravilhosa. Mas nós que somos voluntários, por isso vamos muito além do nosso trabalho específico, damos um passo a mais. Foi maravilhoso ver os peregrinos, poder escutá-los, ouvir suas dores e alegrias. De fato, precisamos ter uma alma sacerdotal e exercer essa função de cuidado com os jovens. Colho os frutos de Madri até hoje."
Para a JMJ Rio2013, o Comitê Organizador Local (COL) ainda está recebendo cadastros para o voluntariado. Até o momento, são 69.917 inscritos. Para se colocar a serviço da JMJ Rio2013, basta acessar o site oficial do evento e se inscrever.
Os peregrinos e voluntários do exterior que confirmarem a sua vinculação com a Jornada Mundial da Juventude e receberem o documento assinado pelo COL da JMJ terão isenção da taxa para retirar o visto de entrada no Brasil.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Preguiça

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O trabalho mais duro do mundo é não fazer nada
O trabalho não é uma penalidade, mas uma colaboração.

Após o pecado ter entrado na nossa história, Deus impôs ao homem “a lei severa e redentora do trabalho”, como disse Paulo VI. “Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado” (Gn 3,19). A partir da tragédia do pecado original, o trabalho passou a ser um veículo redentor para o homem, além de ser o meio pelo qual ele é chamado a ser cooperador de Deus na obra da construção do mundo.

Michel Quoist disse que “o trabalho não é uma punição, mas uma honra que Deus concede aos homens. O Pai não quis acabar sozinho a criação, por isso convida Sua criatura a colaborar com Ele”.

O Senhor derrama Sua graça sobre aquele que trabalha com diligência. Este caminha para a perfeição. Não foi sem razão que Confúcio disse certa vez: “Deus colocou o trabalho como sentinela da virtude”.

O trabalho traz para o homem uma misteriosa e agradável recompensa que ninguém e nada pode tirar. O trabalho sério imprime, na própria matéria, o espírito, e isto glorifica o Criador. Se com humildade oferecemos a Ele o nosso trabalho, este adquire um valor eterno. Assim, o temporal se transforma em eterno; e esta é a grande recompensa do trabalhador. Esta reflexão nos deixa entrever todo o mal da preguiça. Nenhum bem valioso e nenhuma virtude autêntica podem ser conquistadas sem o trabalho diligente e paciente.
Lamentavelmente, criou-se também entre nós católicos a triste cultura de se “ganhar a vida na sorte”, recorrendo-se às “senas” milionárias e às loterias alienantes. Esta não é a vontade de Deus para o homem sobre a Terra. “Ganharás o teu pão com o suor do teu rosto”, “quem não quiser trabalhar, que não coma”, esta é a lei santa, severa e redentora do Senhor. Querer viver sem trabalho é como desejar a própria maldição nesta vida. Nos momentos mais críticos da vida é o trabalho a tábua da salvação para todos nós. 

Facilmente percebemos quantos males sociais advém do ócio e da preguiça. Para compreender a sua gravidade ela é classificada como um “pecado capital”. 

Temos de entender a dignidade e a importância do trabalho humano no plano de Deus. São Paulo disse aos tessalonicenses: “Procurai viver com serenidade, trabalhando com vossas mãos, como vo-lo temos recomendado. É assim que vivereis honrosamente em presença dos de fora e não sereis pesados a ninguém”. (1Ts 4,11-12) 

É tão importante o trabalho para o homem que o Talmud dos judeus diz: “Nenhum trabalho, por mais humilde que seja, desonra o homem”. E ainda: “Não ensinar ao filho a trabalhar é como ensinar-lhe a roubar”. E uma máxima rabínica dizia que “o trabalho mais duro do mundo é não fazer nada”. 

O nosso grande João XXIII, de inesquecível memória, o gigante do Vaticano II, disse certa vez: “O trabalho deve ser concebido e vivido como vocação e missão, como tributo à civilização humana”. 

A maior parte da nossa vida transcorre no trabalho de cada dia; seja ele braçal ou mental, doméstico ou empresarial, profissional ou particular. E o trabalho foi colocado em nossa vida por Deus como um meio de santificação. Para nos mostrar sua importância fundamental, Jesus trabalhou até os trinta anos naquela carpintaria humilde e santa de Nazaré. E para nos mostrar que todo trabalho é importante, Ele assumiu o trabalho mais humilde, o de carpinteiro, que era desprezado no Seu tempo. São Bento de Núrcia tomou como lema da vida dos mosteiros “Ora et Labora!” (Reza e Trabalha!). 

O nosso Catecismo ensina que: “O trabalho não é uma penalidade, mas a colaboração do homem e da mulher com Deus no aperfeiçoamento da criação visível” (CIC, §378). Falando da vida oculta de Jesus na família, quando de Sua visita à Terra Santa, o Papa Paulo VI disse em Nazaré: “ (…) uma lição de trabalho. Nazaré, ó casa do “Filho do Carpinteiro”, é aqui que gostaríamos de compreender e celebrar a lei severa e redentora do trabalho humano (…)” (05/01/1964). 

O Fundador do “Opus Dei”, o Beato Monsenhor Escrivá de Balaguer, dizia: “enquanto houver homens sobre a terra, por muito que se alterem as técnicas de produção, haverá sempre um trabalho humano que os homens poderão oferecer a Deus, que poderão santificar”. São Paulo disse aos coríntios: “Quer comais ou bebais ou façais qualquer outra coisa, façais tudo para a glória de Deus” (1Cor 10,31). Se até o simples comer e beber devem dar glória a Deus, quanto mais o trabalho! Aos colossenses São Paulo explica mais claro ainda: “Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl 3,17). 

É preciso notar bem esse “tudo quanto fizerdes”; nada fica de fora, nada é profano na nossa vida. Tudo deve ser feito, sem preguiça e sem lamúria, “em nome do Senhor”, isto é,“Nele” e “por Ele” para dar graças ao Pai. 

Um pouco adiante, o apóstolo insiste novamente: “Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens. Sabeis que recebereis como recompensa a herança das mãos do Senhor. Servi ao Senhor Jesus Cristo” (Cl 3,23). 

“Fazei-o de bom coração”, quer dizer, fazer com amor e não por interesse; e “como para o Senhor não para os homens.” 

Aqui está o ponto mais importante. Tudo o que fazemos deve ser feito “para o Senhor” sem preguiça e sem reclamação para não perdermos o mérito da boa ação. Não importa o que seja, se é grande ou pequeno, deve ser feito tendo o Senhor como “Patrão”. Se você é lavadeira, então lave cada camisa ou cada calça com todo o capricho, como se o próprio Jesus fosse vesti-las. Se você é professor, prepare bem a sua aula, ministre-a com capricho e sem preguiça, como se Jesus fosse um aluno que quer aprender. Se você é um médico, atenda cada paciente sem preguiça e sem má vontade, como se o próprio Jesus fosse o doente. 

“Sabeis que recebereis como recompensa a herança das mãos do Senhor.” 

Olhar a sua volta

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O problema é que eu estava tão concentrada na minha própria ideia
Na busca incessante por um sentido na vida, corremos, diariamente, o risco de sermos levados pela distração. O passado e o futuro nos arrastam para um lado e para outro, e pouco conseguimos aproveitar do agora. Mais do que nunca, é preciso lutar por viver dignamente o presente, ou seja, centrar nosso coração no Reino de Deus. "Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a Sua justiça, e tudo mais lhe será dado por acréscimo" (Mt 6,33).

Acredito que este Reino não é nenhuma terra distante, que um dia esperamos alcançar, nem é a vida depois da morte ou um estado de vida ideal. Este Reino é, antes de tudo, uma presença ativa e constante do Espírito de Deus agindo em nosso íntimo e nos oferecendo em toda e qualquer situação a liberdade que tanto almejamos. O Reino do Senhor acontece aqui e agora, onde estou escrevendo; e aí, agora, onde você está lendo, porque em Cristo o Reino de Deus está ao alcance de todos nós.
Sendo assim, pode surgir a pergunta: "Como eu posso centrar, acima de tudo, meu coração no Reino de Deus se Ele está preocupado com tantas outras coisas neste mundo?" O Espírito Santo responde, revelando-nos que é necessária uma mudança de coração; uma mudança não de lugar, mas sempre de mentalidade, para vivermos esta feliz realidade. 

Certa vez, perdi muito tempo tentando encaixar a alça do meu vestido no espaço errado; depois de diversas tentativas, já havia machucado a mão e quase rasgado parte da roupa sem sucesso. Estava atrasada, irritada e sentia-me ridícula por não conseguir algo que parecia tão simples. Mas o pior foi constatar que eu estava tentando encaixar a alça no lugar completamente errado, enquanto, ao lado, havia o espaço certo que encaixava perfeitamente e sem esforço nenhum, pois havia sido feito para isso. 

O problema é que eu estava tão concentrada na minha própria ideia que não conseguia lançar um olhar e perceber o que estava ao meu redor, mesmo que fosse óbvio.

A conversão me parece um pouco isso. É olhar em volta e constatar que não somos sempre os donos da razão, que existem soluções além das que nós elegemos e que os nossos problemas, por maiores que pareçam, não estão fora do alcance de Deus. 

Quando paramos um pouco e damos atenção à voz de um amigo, por exemplo; quando lemos um livro, ouvimos uma música, fazemos um retiro, em fim, quando tiramos o problema do nosso foco e ousamos olhar em volta, vemos que, muitas vezes, nós é que estávamos tentamos encaixar “a alça do vestido” no lugar errado e, por apego à nossa ideia, não conseguíamos olhar com calma e perceber que existia outro espaço apropriado para isso. 

Quando temos coragem de olhar a vida por esse prisma, percebemos que, na maioria das vezes, preocupamo-nos excessivamente com coisas banais e por isso nos cansamos. Ou pior ainda, chegamos mesmo a nos machucar e aos que estão ao nosso lado, geralmente os que mais amamos, só porque estamos apegados por demais às nossas ideias. E a voz suave de Deus nos diz: “Dá uma olhada à Sua volta, centra Seu coração no meu Reino. Abra mão dos seus apegos e Eu lhe darei a liberdade e a paz que seu coração deseja.”

Que, hoje, seja um dia de olharmos à nossa volta e darmos passos firmes na direção que Deus nos inspira seguir sem medo.

Estamos juntos! Rezo por você.