Não podemos ser cristãos apenas de bons sentimentos
Estamos num momento significativo na história da sociedade. Teremos de votar novamente, colocando em prática nosso direito de cidadãos brasileiros. Com isto, vamos escolher todos os nossos próximos representantes no poder executivo e legislativo dos diversos municípios.Cada eleito vai agir como nosso porta-voz e em nome do povo de seu município.
Todo candidato, nas eleições, procura se apresentar bem, com boa aparência e propósitos muito firmados. Mas acontece que há uma mentalidade de triunfo e muito individualista. Ela esconde interesses que não são os do povo. É como falar de fé sem obras, aparências que tentam convencer, mas privilegiam interesses próprios ou de grupos particulares.
Na verdade, ser porta-voz é ser luz para o povo. Isto é diferente de ser opressor, que tira a esperança e a alegria das pessoas. Por outro lado, o povo quase não acompanha nem é resistente diante das atitudes dos políticos eleitos. É cômodo ser passivo, porque agir supõe coragem e enfrentamento. Não podemos ser cristãos apenas de bons sentimentos e intenções, porque a fé exige fidelidade e compromisso bem definidos, principalmente nos momentos decisivos da sociedade. Não basta confessar a fé, como o fez Pedro diante de Cristo. Temos de enfrentar as diversidades e maldades que impedem a realização do bem. É um caminho de cruz, de maturidade e coragem.
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